terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Um amor que supera tudo - 3

O início

Não demorou muito para conhecer Nina nos bailes em que tocava e logo se encantar pela pequena moça dos olhos puxados. “Logo que a gente se conheceu a gente ficou se gostando”, conta Zezé. Logo, logo, o namoro entre os dois começou.
A noiva de Uberaba? Sim, ela continuava também. Durante a semana ele ficava com Nina e nos fins de semana com Eli.

Os problemas

Tudo mil maravilhas e claro começam os problemas também. Dona Avelina e Senhor Arlindo não suportavam a idéia de ver a filha namorando um negro. “Minha mãe chegou a dizer que preferia me ver morta que casada com um negro”, lamenta Nina, em tom áspero, não deixando de mostrar seu ressentimento com a mãe, mas eles não desistiram e a moça firmou e não terminou o namoro com Zezé.
Os pais percebendo que a filha não os ouvia, resolveram chamar o filho mais velho, Antenor de Souza Gargo, o Fiuco, que morava no estado de Goiás, para que ele convencesse a irmã de que não deveria continuar com o namoro. Antes, porém, Fiuco resolveu conhecer o rapaz com quem Nina estava.
Fiuco conheceu, perguntou, buscou a ficha completa de Zezé e chegou à conclusão de que era um moço de boa índole e “direito”, não via problemas no namoro. Mesmo assim, Avelina convenceu a família de que o melhor seria a filha longe da cidade e que ela deveria morar com o irmão mais velho. Nina ouvindo a proposta disse que concordava em ir morar com Fiuco, desde que ele aceitasse que Zezé a fosse ver todo mês porque ela não se separaria dele. Com essa proposta Nina ficou em Ponte Alta e assumiu o noivado.

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